quinta-feira, 30 de setembro de 2010

"Uma conversa sobre PROJETOS..."



"A realização do trabalho com projeto com os alunos requer muitas vezes, sensibilizar os demais atores da comunidade escolar quanto às possibilidades do uso da tecnologia em novas prática pedagógicas. É importante que a escola desenvolva projetos de dimensões distintas, próprias de cada instância do contexto educacional, porém de forma articulada. O projeto da gestão escolar, expressando seu compromisso político, administrativo e pedagógico poderá viabilizar oprojeto de sala de aula do professor, retratando a sua intencionalidade pedagógica, que por sua vez, visa propiciar o desenvolvimento do projeto do aluno, revelando seus interesses para o aprendizado significativo."
Postado por Rosanaàs 11:02

Ana Paula Motta disse...
O mais importante muitas vezes é esquecido, que é uma maneira nova de ensinar e aprender. Entendo que um bom projeto tem que fundamentar-se em um princípio básico: a autoria. É inconcebível que alunos e professores participem de projetos como meros expectadores mas não é incomum em algumas escolas os projetos serem concebidos e executados sem levar em conta esse princípio.
30 de setembro de 2010 11:06

A atividade 6 foi muito interessante, utilizar o blog como fórum.
Acima o texto que gerou a discussão e a minha participação em forma de comentário.
Abaixo o link do blog da Rosana Quintanilha, uma de nossas tutoras no Curso de Projetos
http://mitosdatelinha.blogspot.com/

Todo projeto é interdisciplinar?




Nem todo projeto é interdisciplinar, embora quando isso acontece seja mais rico para todos.
O projeto focado em apenas uma área do conhecimento é possível, no entanto acho que de certa forma restringe o aluno a uma forma de trabalhar que vai contra a maneira como o conhecimento circula no mundo, um projeto que não integre e mais ainda transponha várias disciplinas hoje me parece uma forma de trabalhar um tanto ultrapassada.
Na discussão anterior já afirmava que muitas vezes o que se vê é uma mera adaptação do que outrora se chamou de “Temas Geradores” sob o rótulo de projeto. Projeto não é uma apenas uma proposta pontual em que tenta-se dar conta das mais diferentes disciplinas como numa colcha de retalhos a partir de um tema.
O mais importante muitas vezes é esquecido, que é uma maneira nova de ensinar e aprender. Entendo que um bom projeto tem que fundamentar-se em um princípio básico: a autoria. É inconcebível que alunos e professores participem de projetos como meros expectadores, mas não é incomum em algumas escolas os projetos serem concebidos e executados sem levar em conta esse princípio.


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Projeto CTRL+C/CTRL+V = Caderno amarelado pelo tempo

Clique na imagem para conhecer o Projeto Lendo o Mundo

Não concebo um projeto que não integre as mais diferentes áreas do conhecimento, no entanto antes disso é preciso definir o que se entende como projeto.

Muitas vezes o que se vê é uma mera adaptação do que outrora se chamou de “Temas Geradores” sob o rótulo de projeto. Projeto não é uma apenas uma proposta pontual em que tenta-se dar conta das mais diferentes disciplinas como numa colcha de retalhos a partir de um tema.

O mais importante muitas vezes é esquecido, que é uma maneira nova de ensinar e aprender. Entendo que um bom projeto tem que fundamentar-se em um princípio básico: a autoria. É inconcebível que alunos e professores participem de projetos como meros expectadores mas não é incomum em algumas escolas os projetos serem concebidos e executados sem levar em conta esse princípio.

O professor precisa saber para onde está indo e mais, participar da concepção do projeto e dar conta das questões de aprendizagem, como o aluno está construindo seu conhecimento e como vai sistematizar esse conhecimento.

O projeto não pode ser restrito a um pequeno núcleo de autores, mas deve-se considerar a autoria e o protagonismo de vários envolvidos, sejam professores ou alunos. Dessa forma não se cria uma distorção comum em vários projetos que é a articulação artificial de diversas disciplinas ao contrário do que seria desejável: a integração de áreas diversas do conhecimento. O projeto não pode ser uma imposição que engesse a prática cotidiana levando-se em conta que em muitos momentos há que se considerar diversas possibilidades pedagógicas de ensino-aprendizagem.

Um projeto mal concebido, elaborado de maneira autoritária ou copiado não difere muito do velho caderno amarelado que alguns professores usavam (?). Num bom projeto todos aprendem e todos ensinam, sem deixar de entender qual o papel dos diversos atores envolvidos que são diferentes, mas não são menores nem maiores, mais ou menos importantes.

“A mediação do professor é fundamental, pois, ao mesmo tempo em que o aluno precisa reconhecer sua própria autoria no projeto, ele também precisa sentir a presença do professor, que ouve, questiona e orienta, visando propiciar a construção de conhecimento do aluno. A mediação implica a criação de situações de aprendizagem que permitam ao aluno fazer regulações, uma vez que os conteúdos envolvidos no projeto precisam ser sistematizados para que os alunos possam formalizar os conhecimentos colocados em ação.”  Maria Elisabette Brisola Brito Prado
(Articulações entre áreas de conhecimento e tecnologia. Articulando saberes e transformando a prática- Brasília: Ministério da Educação/SEED/TV Escola/Salto para o Futuro, 2005. cap. 1, artigo 1.8, p. 54-58.)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Traballho por projetos: Uma reflexão


O aspecto que eu considerei mais importante foi o que o autor Nilson José Machado chama de "certeza da dúvida".

Quanto aos autores da linha do tempo apresentada destaco Kilpatrick  par quem "as atividades escolares deveriam partir de problemas reais, do dia-a-dia do aluno, rompendo dessa forma, com as barreiras entre as diferentes áreas do conhecimento", o que é uma ideia avançada ainda hoje como muitos ainda veem as disciplinas como estanques, fragmentadas, como um fim nelas mesmas.Quanto a Montessori tenho uma admiração adquirida na prática da minha atividade docente durante 18 anos na Educação Infantil onde a teoria montessoriana sempre teve lugar privilegiado e o uso do material desenvolvido por ela permite que concorde que "a criança pequena pode ser um amante do trabalho, do trabalho intelectual,escolhido de forma espontânea, e assim, realizado com muita alegria.". Meu filho passou por uma escola onde o que as crianças chamavam de "sala de Montessori" era um dos espaços que ele mais gostava e como isso influenciou sua formação. A partir do material pude desmistificar a ideia de que o pensamento "matemático" é um empecilho à criatividade e outros "mitos" do gênero.

Nas reuniões na escola o "fatalismo" de alguns colegas sempre me incomodou ou até irritou.

Na minha opinião o espaço para discutir um projeto é uma abrir portas para o novo, sem descartar experiências passadas, bagagem prática ou teórica, mas dar oportunidade ao que chamamos de "brainstorm" (algo como tempestade cerebral) que nada mais é que deixar que as ideias fluam livremente e depois numa outra etapa,sistematizá-lo ou mesmo descartar e sugerir outro mais adequado.

É fundamental dar espaço para a diversidade, para a criatividade e para a ousadia. Dai nascem grandes ideias que se transformam em grandes projetos.