Atividade 1.8:
Trabalho por projeto (resultados e análise)
Pesquisa envolvendo uma experiência de trabalho por projeto
Biblioteca
Tema: O conceito de globalização e a influência da mídia em nosso cotidiano
• Professora: Maria Cecília Motta de Oliveira Pinto de Geografia
• Conteúdos curriculares envolvidos: Globalização, Revolução Industrial (disciplina Geografia)
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Número de alunos: 103
• Tecnologias e mídias utilizadas: Computadores (editor de texto), internet (sites de busca e blogs),scanner
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Duração: 1mês e meio
• Atitude dos alunos:
• Os alunos fizeram produções de textos em mídia digital ,no caso blogs.O objetivo do projeto é estimular o uso da internet como uma ferramenta produtiva.Os alunos perceberam que o uso de mídias não está restrito apenas ao lazer mas também à produção de textos de opinião por exemplo.
Na verdade houve o estímulo a troca de informações entre os alunos na medida em os blogs são abertos a visitação.É também uma forma de divulgação do trabalho feito em sala de aula.
Professores participantes: 1 (Maria Cecília Motta de Oliveira Pinto, de Geografia).
Tecnologias e mídias utilizadas: Computadores (editor de texto), internet (sites de busca e blogs)
Duração: 1mês e meio
Atitude dos alunos:
Os alunos fizeram produções de textos em mídia digital ,no caso blogs.O objetivo do projeto é estimular o uso da internet como uma ferramenta produtiva.Os alunos perceberam que o uso de mídias não está restrito apenas ao lazer mas também na produção de textos de opinião por exemplo.
Na verdade houve o estímulo a troca de informações entre os alunos na medida em os blogs são abertos a visitação.É também uma forma de divulgação do trabalho feito em sala de aula.
O uso dos recursos tecnológicos na prática pedagógica
Diário de bordo
Entendo que o espaço dos LIEDs deve ser integrado a toda a escola, não como uma "sala especial" mas como um espaço comum a todos. Os recursos tecnológicos têm que deixar de fazer parte de um "universo paralelo" e ser integrado ao cotidiano da escola. Entendo que um bom começo é fazer isso através do Plano Pedagógico da Escola, discutindo com os professores, coordenadores, orientadores tecnológicos, diretores; a melhor forma de fazer esta integração. Não podemos, nós OTs ser os “senhores feudais” da tecnologia, o espaço tem que ser de todos, a tecnologia não pode estar restrita ao LIED, deve ser uma coisa cotidiana, sem segredos, “natural” e devidamente integrada à prática pedagógica. Em geral o professor que “desde sempre” utilizou os mais diferentes materiais, as mais diferentes fontes de pesquisa,maneiras diversas de ensinar é o mais aberto ao uso dos recursos tecnológicos. Esse professor deve ser a ponte entre os OTs e os professores que ainda resistem ao uso da tecnologia.
Sugestões de Aulas
1-Quais as sugestões analisadas? AULA 1 Aprendendo com Histórias Infantis AULA 2 Ler e escrever com Parlendas
2- Quais os recursos tecnológicos utilizados? Windows Media Player e Gravador de Som do Windows.
3-A sugestão de aula prevê o uso de diferentes mídias? Quais? Sim o uso de recursos de áudio (na aula 1) e de vídeo (na aula 2).
4- O que você gostaria de perguntar ao professor que desenvolveu essa sugestão?À professora da aula 1 perguntaria por que usar os recursos do Windows media Player parando a gravação usada e avançando (o que pode se mostrar complicado levando-se em conta a dispersão de crianças tão pequenas) depois de um trecho não usado, para usar outro trecho mais à frente em vez de optar por arquivos separados com trechos pré-gravados. Perguntaria à professora da aula 2 por que utilizou o recurso do Gravador de CD do Windows (que dá menos mobilidade) em lugar da gravação ser feita com maior mobilidade como o uso do gravador portátil de mp3.
Analisei duas aulas, ambas na área de alfabetização. A primeira trabalhou o texto de Ruth Rocha “A Primavera da Lagarta” e na segunda aula foram usadas parlendas.
Gostaria de destacar a qualidade dos textos utilizados, já que não se pode apenas pensar em diversificar e esquecer a qualidade.
Da mesma autora já utilizei o texto Romeu e Julieta e (com ajuda do meu filho) usei um música “Romeu e Julieta”do Paulo Tatit e da Sandra Peres (CD Mil Pássaros)e transformamos num vídeo sobre a história.
A segunda aula, na qual a professora sugere o uso da tradicional parlenda “A Velha a fiar” também é interessante e pode ser mais bem aproveitada usando outros textos tradicionais.
Do ponto de vista dos recursos tecnológicos eu não utilizaria o Windows Media Player da mesma maneira (avançando e parando, usando apenas um trecho), já gravaria o trecho específico pra trabalhar com o aluno, já que com crianças e adolescentes é preciso dispersar o menos possível. Usaria um CD com os trechos que utilizaria, classificados segundo a ordem que seria necessária ouvir com os alunos.
Na aula sobre parlendas poderia usar o Windows Media Player da maneira sugerida pela professora, entretanto na terceira etapa quando propõe gravar com os alunos outras parlendas lembradas pela classe ou pelo próprio professor eu sugiro o uso de um recurso mais ágil já que o gravador de som do PC deve ser usado (a não ser que seja um lap top) de maneira mais estática, todos ao redor da mesa. Nesse caso usaria um pequeno aparelho de MP3.
Quanto ao ponto de vista pedagógico acho que as duas sugestões foram bem fundamentadas, com objetivos e estratégias claras.
OBS:Copiei e colei as aulas encontradas no portal do Professor para facilitar a consulta
AULA 1
Aprendendo com Histórias Infantis
Informações da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
É muito importante que as crianças tenham desde cedo contato com diferentes tipos de textos e as histórias de Literatura Infantil são muito importantes, pois aguçam a curiosidade, criatividade e o gosto pela leitura.
Duração das atividades
Aproximadamente 50 minutos; 01 aula.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não há necessidade de que conhecimentos prévios sejam trabalhados com as crianças.
Data de publicação
24/10/2008
Estrutura Curricular
Ensino Fundamental Inicial | Alfabetização | Processos de leitura
Autor
Nome
Lívia Raposo Bardy
Instituição
Universidade Federal de São Carlos UF
São Paulo
Co-Autor
Erwin Doescher, Andréa Marques Leão Doescher
Estratégias e recursos da aula
Recurso:
Série formação do leitor: parte 1 [Categorias Literárias]
As estratégias a serem utilizadas são:
- aula interativa;
- uso de rádio e/ou computador com caixa de som.
AULA 1
Atividade 1
Dispor as crianças em uma roda para que um clima de diálogo seja criado e então apresentar o recurso às crianças.
Apresentação do Recurso:
Observação: Iniciar a apresentação do recurso para as crianças em 1min’19sec e ir até 3 min’00sec.
Após ouvirem o trecho da história, o professor conversa com as crianças e pergunta se elas gostaram da história, se elas sabem o que é uma lagarta e o que é uma borboleta.
O professor, neste momento mostra às crianças que existem muitas histórias infantis e que é muito importante que elas as conheçam e que, sobretudo são muito interessantes!
Atividade 2
Após apresentar outros livros de Literatura Infantil às crianças, seja na sala de aula ou na visita à biblioteca, sugere-se que o professor peça às crianças que elas façam um desenho sobre o livro, como se fosse uma capa para o livro. E que algumas palavras mais marcantes da história sejam escritas no caderno ou na lousa, como uma lista de palavras.
O professor também pode pedir que cada criança escolha um livro para levar para casa e ler com seus pais e/ou responsáveis, tentando criar o hábito da leitura às crianças.
Estas são aulas que podem ser trabalhadas com crianças que tenham Deficiência Visual, Deficiência Mental e Hiperatividade.
Para as crianças com Deficiência Visual, estas aulas serão importantes porque trabalharão o sentido da audição.
Para a criança com Deficiência Mental, ela poderá ter o auxílio de um colega ou mesmo do professor durante a realização do desenho, se houver necessidade.
Para a criança Hiperativa, estas são aulas, que despertam o interesse e motivam as crianças, possibilitam que as mesmas possam se sentar em círculos e conversarem com os colegas, além de oferecer estímulos sonoros e visuais, o que faz com que a criança Hiperativa se sinta mais ativa e instigada a realizar as atividades.
Outras Informações:
Sinopse do livro
Escrito em versos, marcado pelo estilo bem-humorado de Ruth Rocha, o texto conta a história de uma lagarta muito comilona que estava acabando com todas as folhas da floresta. Reunidos, a Formiga, o Louva-a-deus, o Camaleão e o Caracol decidiram acabar com ela, já que só trazia prejuízo para todos. Mas era primavera, e a lagarta tinha desaparecido...
Referência
ROCHA, R. A Primavera da Lagarta. São Paulo: Editora Formato, 2005.
link do recurso no Portal do Professor: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/resourceView.action?resourceId=9971
Recursos complementares
Sugere-se ao professor que ele disponibilize aos alunos outros livros de Literatura Infantil ou ainda que se houver uma biblioteca na escola que eles a visitem.
Avaliação
A avaliação se dará de forma coletiva em todo o momento da atividade. O instrumento de avaliação pode ser o desenho e a lista de palavras que a criança fez. É importante salientar, que por se tratar de séries iniciais do Ensino Fundamental, os níveis de escritas das crianças poderão ser variados, por isso é salutar que cada criança seja avaliada de acordo com o nível da alfabetização que se encontra. No entanto, esta é uma oportunidade para que as crianças se sintam instigadas a avançar nos conhecimentos que possuem.
AULA 2 Ler e escrever com Parlendas
Informações da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Realizar antecipações e interpretações durante a leitura; ajustar o texto falado ao texto escrito durante a leitura; desenvolver habilidades de expressão escrita e oral; desenvolver a atitude de colaboração.
Duração das atividades
4 aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Faça um levantamento sobre quais são as parlendas conhecidas dos alunos.
Data de publicação
22/09/2008
Estrutura Curricular
Ensino Fundamental Inicial | Alfabetização | Processos de leitura
Ensino Fundamental Inicial | Língua Portuguesa | Análise e reflexão sobre a língua
Autor
Nome
Eliane Candida Pereira
Instituição
Universidade de São Paulo UF
São Paulo
Estratégias e recursos da aula
1ª. Etapa:
Lendo parlendas...
Para iniciar o trabalho é importante saber quais parlendas os alunos conhecem e comentar que muitas parlendas são conhecidas também como canções. Em seguida, faz-se a apresentação do vídeo A Velha a Fiar.
A velha a fiar
Após exibição do vídeo, distribui-se cópias da parlenda e propõe-se que acompanhem a leitura ouvindo a canção. Proponha o jogo de acompanharem a leitura com o dedo até que o vídeo seja colocado em pause para que comparem em que palavra pararam, verificando se estâo conseguindo fazer o ajuste entre o texto falado e o escrito. Após exploração da parlenda nesse jogo, solicita-se que descubram parlendas diferentes, perguntando a familiares e amigos.
2ª. Etapa:
Escrevendo parlendas...
Na aula seguinte, organize duplas para escrita de uma das parlendas pesquisadas. Nesse momento é importante cuidar para que os agrupamentos sejam produtivos, organizando os alunos de forma que tenham saberes diferentes a serem compartilhados. Todos os alunos podem ser incluídos na escrita da parlenda, mesmo aqueles que ainda não não lêem e escrevem convencionalmente. Uma possibilidade é oferecer jogos de letras-móveis para que cada participante da dupla coloque uma letra, justificando até que ponto a parlenda escolhida foi escrita.
3ª. Etapa:
Compartilhando parlendas...
As parlendas escolhidas irão compor um livro acompanhado de CD de audio, com as duplas apresentando-as. Deve-se propor aos alunos observarem como é a organização de um livro: capa, dados de autoria, sumário... Coletivamente escolham o que irão colocar na capa, se haverá ilustração, etc. Para gravar o CD utilize microfone e os computadores do laboratório de informática da escola. É muito simples:
1. Plugar um microfone no PC.
2. Abrir o gravador, apontando para Menu Iniciar > Programas > Acessórios > Entretenimento > Gravador de Som:
3. A partir dali, é só começar a gravar os sons e salvar o resultado!
Algumas parlendas para o professor também apresentar aos alunos:
Lá em cima do piano,
Tem um copo de veneno.
Quem bebeu morreu.
O azar foi seu!
Fui no cemitério,
Tério, tério, tério,
Era meia noite,
Noite, noite, noite,
Tinha uma caveira,
veira, veira, veira,
Era vagabunda,
Bunda, bunda, bunda,
Olha o respeito,
Peito, peito, peito
Hoje é domingo,
Pé de cachimbo.
O cachimbo é de ouro,
Bate no touro.
O touro é valente,
Bate na gente.
A gente é fraco,
Cai no buraco.
O buraco é fundo,
Acabou-se o mundo.
Rei, capitão,
Soldado, ladrão.
Moça bonita
Do meu coração
Meio dia,
Panela no fogo,
Barriga vazia.
Macaco torrado,
Que vem da Bahia,
Fazendo careta,
Pra dona Sofia.
Recursos complementares
Avaliação
Observe se os alunos que ainda não lêem convencionalmente lançam mão de estratégias de leitura para localizar o trecho da parlenda, perguntando-lhes sempre "como sabem que está escrito ali" . Observe se os alunos que já escrevem com hipótese alfabética têm avanços na escrita das parlendas.
Nome: Míriam Pacheco da Silva Seixas
E-mail: miriampsseixas@gmail.com
Estado: Minas Gerais
Instituição: EM CARLINDA RITTA DA SILVA
Comentário: Gosto muito de usar parlendas, cantigas populares, cantigas de roda e aos poucos consigo introduzir conceitos de: espaço entre palavras, reconhecer letras e palavras, etc. O resultado é que os alunos aprendem gradativamente e tem sua percepção sobre leitura e escrita mais avançada e com maior qualidade. Sem o terror de ter que decodificar palavras de forma silábica. Outro ponto importante é que com práticas como essa os alunos deixam de usar somente a memoriazação e passam a usar o raciocínio.
1-Quais as sugestões analisadas? AULA 1 Aprendendo com Histórias Infantis AULA 2 Ler e escrever com Parlendas
2- Quais os recursos tecnológicos utilizados? Windows Media Player e Gravador de Som do Windows.
3-A sugestão de aula prevê o uso de diferentes mídias? Quais? Sim o uso de recursos de áudio nas duas aulas e de vídeo (na aula 2).
4- O que você gostaria de perguntar ao professor que desenvolveu essa sugestão?Perguntaria à professora da aula 2 por que utilizou o recurso do Gravador de CD do Windows (que dá menos mobilidade) em lugar da gravação ser feita com maior mobilidade como o uso do gravador portátil de mp3.
• Na minha escola existe um laboratório com 20 computadores, dois projetores digitais (data-show), sala de vídeo com aparelhos de DVD e um grande acervo de DVDs, os computadores tem instalados vários softwares educativos e ainda uma sala multimídia de geografia (com globos interativos e outros apetrechos). Os professores dispõe ainda de notebooks. • A forma como a escola usa a tecnologia é uma discussão que se faz urgente. As grandes escolas públicas, em geral, dispõem de vários recursos tecnológicos, mas a maneira como usam, ou melhor, como muitas vezes não usam, precisa ser repensada. • A visão do professor vem mudando, e a figura do mestre com “medo” da máquina cada vez é mais distante do dia-a-dia de nossas escolas. Alguns já utilizam os recursos da escola como DVD, TV Escola, data-show, rádio e outros meios com mais freqüência e buscam maneiras de integrá-los ao projeto pedagógico. • É preciso sair do medo ou da acomodação de muitos.A melhor maneira é a integração das TICs ao projeto pedagógico da escola.
A maior parte das escolas tem um acervo tecnológico considerável. No entanto é possível notar que não há uma integração efetiva do uso das TICs , ou seja, em geral, os projetos pedagógicos não contemplam o uso da tecnologia. As ferramentas tecnológicas são usadas esporadicamente ou mesmo com freqüência, mas sem que efetivamente sejam usadas de maneira planejada, na maior parte das escolas. Fazer que a tecnologia faça parte do dia-a-dia da escola é um desafio que se coloca, mas, sem dúvida, o uso vem crescendo e há de se trabalhar para que não seja uma coisa “solta”, ou seja que os objetivos do planejamento anual contemplem o aparato tecnológico.
A identidade do professor e a própria aprendizagem
Diário de Bordo
Acho que ser professor hoje é ter que saber lidar com a diversidade. A democratização do acesso à escola trouxe uma complexidade de relações sociais antes inexistentes na escola. Em contrapartida a massificação da rede de escolas trouxe no seu bojo a queda gradual da qualidade, que se não é por causa do aumento da oferta de vagas mas da preocupação primeira com números. A função docente traz é complexa em sua essência e hoje somos desafiados de várias formas. Muitos professores pouco lêem e ficam presos a fórmulas prontas do passado e ao mesmo tempo se vêem desafiados a enfrentar o mundo em constante mutação com o avanço das novas tecnologias. Há que se discutir que escola é essa que queremos que escola é essa que temos, cada dia com menor prestígio e com a qualidade discutível, mas ao mesmo tempo sendo atropelada pelos avanços tecnológicos, sem se preparar para essa e nem para outras mudanças. Quer ser nova,porém nem do “tradicional” tem sido capaz de dar conta no último tempos. Que escola é essa que todos os anos “despeja” milhões de alunos analfabetos funcionais e ao mesmo tempo tem que dar conta dos desafios do terceiro milênio. Quem somos nós professores nesse processo, como dar conta dessas questões. Parar para pensar é fundamental.
Sempre fui muito inquieta como educadora e isso de certa forma “salvou” minha vida profissional, já que o magistério não foi minha primeira escolha, sou formada em Comunicação Social, habilitação jornalismo, e fiz concurso para o magistério ao mesmo tempo em que passei no vestibular. A atividade que pensei ser passageira acabou se mostrando uma longa e movimentada carreira. Já exerci atividades das mais diversas na escola, professora de primeira a quarta série, de educação infantil, professor orientador, diretora de escola, responsável pela sala de leitura, pela sala de jogos, de vídeo e finalmente orientador tecnológico. Essa inquietude me impediu de abandonar de vez a carreira, tão pouco valorizada, não só financeiramente, mas também do ponto de vista do respeito social de outrora. A busca por novas maneiras de ensinar e a vontade de aprender sempre é que ainda me movem, mesmo hoje com quase 25 anos de carreira. O maior desafio desses últimos anos tem sido trabalhar com adolescentes, experiência que sempre rejeitei e que não tem sido muito fácil, mas um desafio que busco superar com a ajuda de colegas mais experientes. Nos textos dos meus colegas me chamou a atenção a disposição para descobrir as novas tecnologias e aplicá-las na educação, um oásis diante da situação da maioria esmagadora dos colegas nas escolas, que não usam a tecnologia com freqüência e muitas vezes até rechaçam seu uso com o argumento de que não sabem usar ou de que os jovens só utilizam para o “mal”. Mais uma vez está sendo minha hora de recomeçar. Quando entrei para o magistério imaginei que se chegasse a ficar tanto tempo, iria estar preparando a minha aposentadoria e nunca descobrindo uma função nova como está acontecendo agora. _____________________________________________________________________
Contribuição no Fórum
Acho que o que é comum a todos é que estamos sempre recomeçando. Ou seja sempre aprendendo, a disposição para novos conhecimentos, sejam eles na área de tecnologia ou nao é fundamental. Não é possível mais ter "certezas", pacotes prontos, conhecimentos estanques. O desassossego é que move o mundo, as perguntas, os questionamentos. Querer saber é "viver" o processo de conhecimento, aprendendo e ensinando.