quinta-feira, 4 de novembro de 2010

"Quando ele nasceu já havia internet..."


Quando vi esse vídeo lembrei-me de uma propaganda de um banco que dizia algo como “Quando ele nasceu já havia internet...” e por aí seguia.

Nasci quando a TV já se tornava um meio de comunicação de massas no Brasil.

Sou mãe de um adolescente que nasceu quando já havia internet (eu só usava no trabalho), existia DVD (mas em casa ainda não tínhamos) e celular (o meu primeiro era um comprido da Philips).

Sou tia de uma pequena de 2 anos que nasceu ainda mais integrada com tudo isso.

Acho que nós que trabalhamos com tecnologia estamos bem à frente de muita gente da nossa idade ou mesmo mais nova, no entanto há uma sensação de que sempre estamos atrás dos mais novos.

Acho que o importante é desmistificar a tecnologia como algo “difícil” para a maioria dos mortais e em nosso trabalho qualificar o uso dessa tecnologia.

Observo que se por um lado é correta a afirmação de que os mais novos já parecem nascer com chip, muitos utilizam a tecnologia de maneira caótica e pouco produtiva. Tenho alunos que usam redes de relacionamento e no entanto são incapazes de criar um e-mail, não usam um editor de textos e outros programas básicos. Baixam músicas e filmes e se atrapalham para anexar um simples arquivo.

Mesmo que saibam usar o aparato tecnológico com eficácia técnica, outros ainda são muito desinformados sobre o que se passa no mundo, em seu país, cidade ou pouco analisam o que se passa quando tem alguma informação.

Nós, da geração do meio, temos alguns privilégios, do meu ponto de vista, porque temos como hábito o uso dos meios de comunicação mais “antigos” como revistas e jornais e nos beneficiamos das novas tecnologias. Ultimamente voltei a comprar livros com muita freqüência graças à internet, que me atualiza sobre os novos lançamentos e onde posso comprar sem sair de casa.

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